25 de junho de 2019

Até onde a vista alcança


Ver o que os outros não enxergam. Ler sinais sutis.

Sentir o que muitos não sentem. Estar aqui, mas também estar além.

Até onde a vista alcança?

Pessoas assim, com esses atributos natos e desenvolvidos, são  estrelas.

Percebem naturalmente oportunidades.

E antevêem  algo que gostaríamos (ou não) de ver e viver.

Sensíveis. Raras. Únicas. São diferentes. Que nos apaixonamos.

Que aprendemos a admirar.

Procuramos por eles e muitas vezes só os encontramos ao acaso. Aliás, eles

é que nos encontram. E não queremos perdê-los...

 Digo mais: até queremos compartilhar; mas que sejam nossos!

Na vida executiva, são os destaques meritórios, ícones, próprios.

Valem ouro.

Queremos esses profissionais perto de nós, para assumirem linhas de

comando em nossas organizações.

Paradoxalmente, encaixotamos suas remunerações e prêmios no mesmo padrão e

métrica dos comuns. Valem ouro mas compenso com prata... Não dá. Não cabe!

Nesse racional, aliás, nesse irracional, irão nos abandonar.

Melhor dizer: nós é que os abandonamos

Remunerar diferente as entregas diferentes. Essa é a magia!

Não é injusto atender com exclusividade quem é único. É questão de sensibilidade.

O mais difícil, em todo esse processo, é encontrar as estrelas, ou sermos

encontrados por elas... Há uma constelação sim, mas parece que está num céu

tão distante e nunca perto de nós.

E quando encontramos, não queremos perdê-las.

O simples é reter. Para tanto, não podemos fazer o simples de forma

simples. Para que todos sejam felizes, que seja numa embalagem própria,

muito especial. Só para eles.

Aí, o Impossível passa a ser possível. O raro, comum. O distante,

presente.

 

Presente para sempre.